DR JOSÉ DE FARIA
CIRURGIA PLÁSTICA E RECONSTRUTORA
CRM.RJ 5256759.6
ABDOMINOPLASTIA
PLASTICA DE ABDOME
ABDOMINOPLASTIA CLÁSSICA
TUMMY TUCK
ABDOMINOPLASTIA
PLASTICA DE ABDOME
ABDOMINOPLASTIA CLÁSSICA
TUMMY TUCK
Dr Jose de Faria
O abdome é uma das áreas do corpo que mais tem repercussão na imagem corporal como um todo - suas formas impactam fortemente a imagem do contorno corporal como conjunto, razão pela qual a cirurgia plástica do abdome é uma das mais frequentes na prática de qualquer clinica dessa especialidade.
Os depósitos de gordura ao nível da cintura são frequentemente a primeira manifestação de um ganho de peso, e muitas vezes não desaparecem mesmo após um emagrecimento com volta a um peso ideal. Nesses casos - quando existem depósitos localizados de gordura sem comprometimento da pele ou aumento de volume suficientes para estiramento da pele - a cirurgia mais indicada é a lipoaspiração - cirurgia onde são retirados os depósitos de gordura localizada em excesso através de mínimas incisões e com o auxilio de cânulas finas e de um aparelho de sucção.
Um duvida muito frequente é quanto a quantidade de gordura que pode ser retirada pela lipoaspiração, e se pessoas que estejam muito acima do peso devem se submeter a esse tipo de procedimento. É importante lembrar que a lipoaspiração não é um método de emagrecimento global, e que pessoas que estão com sobrepeso devem, antes de se submeter a cirurgia, procurar emagrecer com dieta e exercícios físicos.
Uma segunda informação relevante é que nas pessoas com sobrepeso existe também uma grande quantidade de gordura dentro da cavidade abdominal - a chamada gordura visceral - que não pode ser retirada, e que confere ao abdome um aspecto globoso e distendido. É por esses motivos que a quantidade de gordura a ser retirada deve ser comedida, estando frequentemente abaixo daquela que é inclusive limitada pela resolução no. 1711/2003 do CFM, que restringe o volume ao correspondente a 7% do peso corporal quando é utilizada técnica infiltrativa, e 5% com a utilização da técnica seca.
Quando o acumulo de gordura visceral é muito grande, o abdome se torna globoso e distendido, dificultando inclusive o reparo de hérnias e o tratamento de alterações musculares. Nesses casos, o emagrecimento com uso de medidas como reeducação alimentar e exercícios físicos é mandatório para o preparo para a cirurgia.
Quando variação de volume e peso do abdome é muito grande - seja no caso de ganho de peso inicial com alimentação inadequada, alterações hormonais, sedentarismo ou gravidez - normalmente existe, após a perda do excesso, sequelas nos tecidos, secundarias ao estiramento dos tecidos e a ação da gravidade. A primeira manifestação deste fenômeno é o afastamento dos músculos retos do abdome - os músculos verticais da parede anterior do abdome - que não consegue ser revertido após o retorno do conteúdo abdominal ao volume inicial, causando a deformidade conhecida como diastase ou diástase muscular. A segunda principal manifestação deste fenômeno ocorre com a pele do abdome, que não consegue se retrair as dimensões previas, e sobra depois da diminuição do volume.
As manifestações do excesso de pele podem ser várias, e em diversos graus. Num grau menor, o excesso cutâneo se apresenta apenas como irregularidades de contorno ou flacidez difusa - nesse estagio muitas vezes o(a) paciente imagina que seu incomodo com a aparência decorre de depósitos de gordura sob a pele, mesmo que estes não estejam presentes ou não sejam os causadores daquele aspecto. Num segundo estágio, o excesso de pele é grande o suficiente para deixar evidente que o problema é causado pelo excesso de pele, e as redundâncias podem ser observadas e identificadas claramente. Em um grau mais avançado, o excesso e tão grande que a pele fica caída, dobrando-se sobre si mesma, podendo ate chegar a ponto de formar um avental que se pende a frente do corpo.
O tratamento escolhido para melhora estética e funcional do abdome deve ser discutido entre paciente e medico para que sejam compreendidas as indicações e limitações de cada método para o caso especifico - é importante que o cirurgia compreenda quais são os desejos e expectativas do(a)paciente, e que o(a) paciente entenda quais são as possibilidades e as limitações de cada técnica. Apesar das indicações de cada procedimento decorrerem principalmente das deformidades apresentadas, algumas cirurgias menores podem atender melhor as expectativas de determinado(a) paciente, ainda que não tratem todas as alterações presentes naquele caso.
Quando o excesso cutâneo é pequeno e existe diastase dos retos (afastamento dos musculos), pode ser feita a miniabdominoplastia ou miniabdome - cirurgia onde pequena quantidade e pele é retirada através de uma incisão semelhante a uma incisão de cesariana estendida - e é feito o tratamento da diastase dos retos por uma plicatura da aponeurose dos retos, que é a membrana que recobre esses músculos e que está esgarçada quando ocorre a diastase. Esse procedimento pode ser complementado com lipoaspiração de locais onde haja depósitos localizados de gordura.
Quando os excessos cutâneos são maiores, é necessário que seja retirada uma porção maior da pele do abdome inferior, o que implica no descolamento dessa pele de uma porção maior do abdome, sendo necessária a desconexão dessa pele da cicatriz umbilical através de uma incisão em torno do umbigo e a abertura da pele em sua nova posição pra abrigar o umbigo, que se mantem em sua posição original no abdome após o final da cirurgia. A cicatriz no abdome inferior nesses casos costuma ir de um lado ao outro do abdome, usualmente entre uma espinha ilíaca e a outra.
Excessos cutâneos ainda mais exuberantes exigem cirurgias maiores, que podem levar a retiradas de pele que chegam a grandes extensões verticais, necessitando de cicatrizes que circundam o abdome 360 graus, configurando uma abdominoplastia circunferência ou torsoplastia.